Arquivo Jornal de Beltrão

2012: o primeiro escudo do Marreco ainda era utilizado e Edimar apoiava o Verde-preto das arquibancadas do Arrudão, com outros torcedores. Foto: Arquivo Jornal de Beltrão

No mundo do futebol e do futsal, é comum que um atleta, após atuar por um clube, passe a torcer por ele. O que não se vê com tanta frequência são os torcedores virarem jogadores dos times do coração. E 15 anos foram suficientes para que o Marreco conseguisse esta marca.

Edimar Martini, ala de 31 anos, acompanha o Verde-preto desde a fundação, em 2007. “Eu morava em Marmeleiro, mas via os jogos da Série Prata na TV Beltrão. Lembro de ter assistido à final, que foi no Ginásio Sarará.”

Em 2010, Edimar mudou-se para Beltrão, mas não era atleta profissional. Jogava nas equipes amadoras da região. Nessa época, ele costumava a ir com frequência ao Arrudão para incentivar o Marreco. Foi durante as pesquisas no arquivo do JdeB que a equipe de jornalismo encontrou um registro dele ao lado de outro torcedor, em meio à arquibancada do ginásio.

“Era um torcedor, sim, e nunca imaginei virar jogador do clube. É uma honra fazer parte de uma equipe de visibilidade nacional. Estou muito feliz”, diz.

Após peregrinar pela várzea, Edimar ganhou a primeira chance no futsal profissional em 2015, no Dois Vizinhos No ano seguinte, foi para o Ampere e, uma temporada depois, teve uma passagem de três meses pelo Marreco. Foi para o Dois Vizinhos e retornou ao Arrudão no fim de 2021.

Neto Cajaíba

Edimar está na segunda passagem pelo Marreco. Foto: Neto Cajaíba