Neto Cajaíba
Cleverson Stein, o “Canhoto”, vive a quarta passagem pelo Marreco.

Apesar dos 1,61 metro de altura, Cleverson Stein, o “Canhoto”, tem uma identificação gigante com o Marreco. Revelado pelo extinto Beltrão Futsal, em 2008, o ala vestiu a camisa do Verde-preto logo na temporada seguinte, no segundo ano de atividade do clube.

Ficou na equipe até 2011, voltou em 2012 e foi embora só em 2017. A terceira passagem foi há quatro anos e, desde então, ele vinha atuando na Alaf, de Lajeadense (RS).

Nascido em Beltrão, Canhoto é uma das novidades do Marreco para 2024. Segunda-feira, 29, no “Diário da Informação”, da TV Beltrão, o atleta disse que tem a sensação de estar retornando para casa. “É um sentimento muito bom. O Marreco é grande. Estou em casa.”

Embora reedite parcerias, como com o preparador de goleiros Barbosa e o diretor-financeiro Marcelo Riffel, Canhoto jamais havia trabalhado com os atuais colegas de elenco. “Joguei contra o Maicon Nogueira no Rio Grande do Sul. O restante só assisti. Já atuei contra o Banana, conheço ele. Sempre foi difícil enfrentar os times dirigidos por ele”, ressalta.

Entre idas e vindas, o jogador vivenciou várias fases do Verde-preto. “No início não tinha um fisioterapeuta no clube todos os dias. E há alguns isso mudou. Lembro de quando mudamos do Sarará pro Arrudão”, diz.

Para a atual temporada, a primeira sob a presidência de Luiz Sérgio Lavarda, ele diz que as primeiras conversas entre elenco, comissão e diretoria, deixam claro a necessidade de bons resultados.

“São vários anos jogando a Liga. No Paranaense sempre chegando perto. A cobrança é por títulos. Eles deixaram claro. Todo mundo deseja. Dentro do time estamos falando sobre isso, porque é muito importante.”

Questionado se considera sentir mais responsabilidade ao vestir a camisa do Marreco, por conta do histórico, Canhoto concorda. E acrescenta. “É diferente jogar pelo Marreco. Sou daqui, então vivi essa transformação. Tenho vários amigos que vão pro Ginásio, que conversam comigo. A galera vem tirar foto. Tenho identificação com o torcedor, então tem toda uma história por trás. Levo isso numa boa, porque o time depende de todo mundo”, finaliza.