Súmula
A Assoeva até assustou, mas foi a ACBF quem saiu vitoriosa do clássico gaúcho de futsal disputado em Carlos Barbosa nesta quarta-feira (29), pela Liga Nacional de Futsal (LNF). O time de Venâncio Aires abriu o placar aos cinco minutos, mas não conseguiu segurar a Laranja Mecânica da Serra, que venceu por goleada: 4 a 1.
Apesar do deslize inicial dos donos da casa, os torcedores que enfrentaram um frio de 12ºC para apoiar a ACBF no Centro Municipal de Eventos Sérgio Luiz Guerra não se decepcionaram. A equipe controlou a partida, com 60% de posse de bola, 30 finalizações versus 18 da Assoeva, sendo 16 no alvo. Os gols do clube de Carlos Barbosa foram para a conta de Samuel, Léo Gil, Jhonnas e Da Bonja (contra), enquanto Romarinho abriu o placar para o time visitante.
Foi a quinta vitória da ACBF na LNF, a equipe segue como o único clube invicto no torneio, e a sexta derrota da Assoeva, que luta para deslanchar na competição nacional. Ambos os times têm jogos para recuperar nas próximas semanas, uma vez que não entraram em quadra durante a tragédia climática no Rio Grande do Sul.
— Estou muito feliz com a superação do grupo. Não fizemos um bom primeiro tempo, não jogamos bem, até que entendemos o jogo e melhoramos a nossa marcação — afirmou após a partida o treinador da ACBF, André Bié.
Ele destacou o papel de jogadores mais novos para dar gás à equipe e afirmou que a vitória é resultado de um trabalho de todo o grupo, “que tem brilho no olhar”.
— Competir em excelência e fazer com que Carlos Barbosa e a nossa comunidade se sintam felizes é o grande propósito da ACBF. É o maior presente que nós, do futsal, podemos dar à nossa comunidade e ao povo do Sul — acrescentou.
Começando seu trabalho na Assoeva, o técnico Vandré da Costa destacou que o time de Venâncio Aires teve bons momentos na partida, mas que ele não ficou satisfeito com o desempenho da equipe.
— Foi um jogo dinâmico, em um dia frio. Evoluímos em alguns aspectos. A competitividade foi alta. Em certo momento a gente jogou em um nível acima (do normal), dentro das nossas possibilidades. Só que para a gente querer mais, a gente não pode errar tanto nos momentos decisivos. É seguir trabalhando e minimizar esses erros. Já passou da hora da gente vencer e subir na tabela.